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quarta-feira, dezembro 07, 2011
Doce de phisalys
terça-feira, dezembro 06, 2011
Receita do toucinho no sal
sábado, outubro 29, 2011
Mercado de Alcochete
quinta-feira, outubro 27, 2011
Pão de ló
domingo, julho 24, 2011
A terra onde nasci
É um prazer cultivar a terra dos meus antepassados, tem um sentimento muito particular poder ainda fazer isto e de certo não serei o ultimo.
sábado, julho 23, 2011
A INFLUÊNCIA DAS FASES DA LUA NA HORTA FAMILIAR
segunda-feira, julho 04, 2011
O Setubalense
Artigo publicado
O Tomate
As ervas daninhas são realmente daninhas? Infestantes indesejáveis? Será que não fazem falta? Vou só dar alguns exemplos: A Ortiga pode-se comer, porque é rica em minerais, vitamina C, betacaroteno e proteínas, e tem um sabor e textura semelhante à do espinafre e, tal como o espinafre, na Horta catalisa o azoto na terra.
Da Ortiga faz-se o chorume que é uma maceração das plantas num recipiente com água e pode servir para adubar e prevenir doenças produto biológico por excelência. Se colocarmos Ortigas cortadas na cova onde se plantará a seguir os pés de tomates, serve de adubo e protege das doenças.
A Beldroega é uma alface, excelente em sopas e saladas com elevado teor em potássio, magnésio e ferro. O dente de leão rico em ferro e vitamina C, devem ser comidas em saladas as plantas jovens.
As ervas “daninhas” na horta familiar servem de abrigo aos insectos amigos, servem de alimento para os animais domésticos como os coelhos e as galinhas, são medicinais como os funchos e as margaridas, servem de nutrientes para o solo e para fazer composto. Ter infestantes não quer dizer redução da produtividade!
Pelo contrário, se uma horta dá ervas viçosas é porque também dará hortícolas viçosas. Cultivar em linha ajuda a controlar as ervas e muitas plantas acabam por cobrir as infestantes. Temos que repensar o modo como olhamos para a horta familiar, melhorar a biodiversidade vegetal e saber conviver e tirar partido das infestantes, melhora a qualidade da alimentação proveniente da horta familiar e torna-a mais natural e ecológica.
Embora os primeiros tomateiros plantados este ano já produzam, ainda se pode plantar os tomateiros de trepar que vão dar até ao Natal, se devidamente tutorados. Na horta familiar o tomateiro é uma das plantas mais produtivas e que tem a maior diversidade de utilização na cozinha. Sem o tomate não haveria as pizas mas também não existiria a caldeirada tal como ela é.
Mas a utilização do tomate estendesse das saladas ao delicioso doce de tomate que é o meu preferido. Recordo-me da frescura do doce de tomate que a minha mãe fazia quando eu era miúdo. A conserva de tomate conhecida como “calda de tomate” é muito fácil de fazer; basta esterilizar durante quinze minutos os frascos bem fechados com o tomate pelado, limpo das sementes, com um pouco de sal, se possível natural das salinas da nossa região, e um pouco de azeite a cobrir.
O tomateiro é uma planta que necessita basicamente de água e muito sol. É muito fácil de cultivar sem produtos químicos, numa horta familiar orgânica os tomateiros não têm problemas de doenças nem ataques preocupantes. O tamanho não conta; o que interessa é que produzam tomates saborosos que façam as delicias da família.
www.hortafamiliar.com
Email: hortafamiliar@sapo.pt
sábado, julho 02, 2011
Feira agricula do Poçeirão
segunda-feira, junho 27, 2011
Jornal O SETUBALENSE III
In: O Setubalense
Secção: Rubrica
Não estou preparado para deixa de comer carne! Ou qualquer outro produto de origem animal, como ovos, queijo, leite ou mel, que, para mim, como tantos outros produtos de origem animal, são essenciais para uma alimentação equilibrada.
Entre os mais ferrenhos vegetarianos estão os veganos, que se abstêm de consumir qualquer produto alimentar, vestuário ou cosméticos que tenha origem animal.
Talvez que isso aconteça mais por serem activistas dos direitos dos animais, embora também tenham preocupações ecológicas nas escolhas dos produtos que consomem, por exemplo: preferem o linho ao algodão, pois os danos para o meio ambiente para produzir algodão são bastante superiores.
Já é conhecido que se pode ter uma dieta unicamente vegetariana. No entanto, é necessário ter muita cautela e ser-se muito rigoroso. É relativamente complicado abastecer o corpo humano em proteínas só com alimentos de origem vegetal, embora, mais cedo ou mais tarde, tenhamos que desistir da carne.
Para produzir um quilo de carne são necessários oito quilos de vegetais. Por um lado, há o risco das terras aráveis se destinarem ao alimento do gado em detrimento da alimentação humana. Por outro lado, o gado representa uma percentagem muito elevada das emanações de gases de estufa e também o modo, cada vez mais desumano, que tem a produção animal.
Acabaremos por ter que encarar a alimentação vegetariana como uma experiência óbvia e necessária. Nada impede que possamos fazer algumas refeições vegetarianas. Aliás, muitos cozinheiros apresentam receitas inovadoras e podemos já encontrar em muitos restaurantes pratos vegetarianos que nos facultam novas experiências.
A horta familiar também aí tem um papel de relevo; cozinhar os legumes que produzimos, bem frescos, ricos em fibras, vitaminas, minerais e proteínas são uma contribuição saudável e de bem-estar para a nós próprios e toda a família.
O feijão
O feijão divide-se em dois tipos; os de trepar e os rasteiros. Originário da América do Sul, o feijão chegou à Europa com o regresso dos espanhóis e, durante muito tempo, considerado como planta ornamental.
Só no século XX se generalizou o seu consumo. O feijão é rico em amido, vitaminas e proteínas, sendo a seguir à soja, junto com as outras leguminosas (favas e ervilhas), os legumes mais ricos em proteínas, muito importantes na alimentação vegetariana.
Os feijões podem-se consumir em vagens verdes, os feijões já criados, chamados de feijão fresco e em seco, para conservar em verde é recomendada a congelação depois de escaldado, ou em conserva, depois de enfrascado devidamente esterilizado.
Email: hortafamiliar@sapo.pt
Por: Cláudio Gonçalves
segunda-feira, junho 20, 2011
Reprodução das galinhas
Jornal O SETUBALENSE II
Estou inteiramente ao dispôr de todos os que desejem trocar idéias e sentimentos,a crise do pepino e os hamburgueres contaminados, são sintomas de quye algo não vai bem e cada vez mais nos questionamos sobre a segurança alimentar, o que é que estamos a meter dentro de nós e dos nossos filhos e a deriva que isso pode ter na alimentação do futuro, dai que a horta familiar tenha mais do que nunca um papel de relevo na alimentação da família.
A horta familiar
As Abóboras
É muito fácil definir agricultura biológica: é um modo de cultivar os frutos e legumes para a nossa alimentação em que é privilegiada a utilização dos processos biológicos, recorrendo o máximo possível à acção dos microorganismos, insectos, pássaros e árvores, sem esquecer o ser humano. A biodiversidade é factor determinante na horta biológica.
A horta biológica exige muita observação e dedicação. É preciso conhecer bem os insectos, a diversa fauna e flora, o solo e o meio ambiente em geral e saber como interagem e quais as actividades e funções de cada um, para assim podermos bem compreender e usar todos os organismos vivos para fazer frutificar a horta, produzir legumes e frutas saudáveis, mais saborosos e mais ecológicos.
Ao saber que o bago de arroz da couve são as larvas de uma mosca que deposita os ovos junto ao pé da couve, podemos colocar um pequeno circulo de plástico criando uma barreira para impedir as moscas de depositar os ovos nas raízes das couves, assim como a rotação de culturas é obrigatória na agricultura biológica.
Essa rotatividade melhora a condição dos solos e impede a propagação das pragas, por exemplo; sabendo que o escaravelho da batateira deposita os ovos no solo, se mudarmos a plantação de batatas para um local onde não houve batatas no ano anterior, estas não serão atacadas pelas larvas do escaravelho, pois são essas que devoram as batateiras, a alternância da cebola com a cenoura evita a mosca de uma e de outra, uma larva de joaninha pode ser confundida com um insecto nefasto se não a conhecermos bem.
A horta familiar é obrigatoriamente biológica, e tem que ser usada para proteger as nossas famílias da arrogância, da falta de escrúpulos e do facilitismo das grandes explorações intensivas, sendo assim a pequena exploração doméstica uma barreira e um modo de fazer pressão para melhorar as condições de produção dos alimentos que providenciamos para as nossas famílias, enquanto os laboratórios enriquecem a agricultura de subsistência sustentada empobrece.
Sendo as minhas plantas preferidas, as abóboras são por excelência plantas de fácil cultivo e bastante adaptadas à agricultura biológica. Cobrem bem a terra com uma folhagem exuberante, produzem frutos comestíveis e decorativos, de conservação fácil, barata e ecológica, não sendo necessária energia nem nenhum tipo de tecnologia.
Servem para comer cruas, cozidas, assadas e fritas, servem para fazer doces e sopas e até as cabaças servem para fazer utensílios, também se comam as sementes e as flores.
As abóboras são muito gulosas. Necessitam de bastante estrume bem curtido, devem ser bem regadas e devem ter um espaço de cerca de 2 metros para se poderem expandir. São as plantas mais produtivas na horta.
As abóboras de Verão que amadurecem em 55 dias, são mais pequenas e devem ser consumidas rapidamente. As abóboras de Inverno, caso da abóbora menina, podem-se guardar até Maio do ano seguinte depois de curadas alguns dias ao sol. As courgetes, os pepinos, as melancias e os melões, pertencem à família das abóboras, as Cucurbitáceas.
Hortafamiliar.blogspot.com
hortafamiliar@sapo.pt
segunda-feira, junho 13, 2011
Jornal O SETUBALENSE
SECÇÃO: Rubrica
A horta familiar
Pepinos cornichons e batata-doce
Cada vez mais a pressão se faz sentir quanto à definição de alimentos seguros. Em que condições? Frescos? Cozinhados? Em casa? No restaurante? Claro que podemos confiar na alimentação que temos à disposição, embora não possamos deixar de estar atentos.
As hortas familiares são capitais na manutenção dessa confiança, o contacto com a produção dos alimentos reforça a relação que temos que ter com as plantas para tirarmos delas o melhor.
Muitas vezes esquecemo-nos de respeitar a natureza e o preço a pagar revela-se elevado. Uma horta equilibrada é uma diversidade de fauna e flora, muitos insectos e microorganismos diversos dos quais alguns podem ser perigosos para o Homem. As regras básicas de higiene devem ser respeitadas e todo o processo ser conduzido com humildade, as nossas hortas são seguras, temos que mantê-las e respeitá-las.
Desde Abril que como pepinos da minha horta, das três variedades que cultivo; os cornichons são pepinos miniatura que se conservam em vinagre como os pickles, colocados em sal grosso 24 horas para lhes retirar a água, depois de escaldados devem ser colocados dentro de um frasco com ervas aromáticas (estragão, orégãos), dois dentes de alho e coberto de vinagre, esterilizados 10 minutos, prontos a consumir ao fim de três meses, utilizam-se como os pickles.
“Salvou-me da fome”, foi o que me disse o meu pai quando lhe pedi para falar da batata-doce, pois ele é do Carvalhal, onde aquela cultura domina. Muitos horticultores desistem porque não conseguem fazer crescer os tubérculos, a batata-doce é uma planta tropical, originária dos Andes, gosta do Verão longo, de noites quentes e da terra bem estrumada.
A plantação deve-se fazer num combro de aproximadamente 20 cm de altura e a raiz das plantinhas previamente germinadas a partir das batatas, dobrada na ponta, mais ou menos 2 cm e enterrada de 5 a 8 cm, bem regada no início do desenvolvimento das plantas, deve ser apenas regada quando tem sede para um bom desenvolvimento dos tubérculos e, se possível, de manhã para não arrefecer a terra ao cair da noite.
Muito importante: não deixar as guias enraizarem ao solo pois impede o desenvolvimento das batatas. Há cerca de seiscentas variedades que vão desde a polpa branca a amarela e a cor da pele de amarela a roxo, quanto mais roxa mais antioxidantes tem em particular a zona roxa da batata-doce é o alimento com mais antioxidantes, que age sobre o envelhecimento das células.
A batata-doce presta-se para doçaria diversa, mas também serve para fazer compotas e sopas e pode ser cozida, frita ou assada.
Para manter a minha produção completamente orgânica e livre de produtos químicos, guardo todos os anos as batatas para produzir as podas que necessito, nada melhor que fornecer ao nosso lar de produtos hortícolas completamente seguros, saudáveis e ecológicos.
Email: hortafamiliar@sapo.pt
Por: Cláudio Gonçalves
terça-feira, junho 07, 2011
UMA DAS GALINHAS ESTÁ A CHOCAR
sexta-feira, junho 03, 2011
Amoras e Framboesas
dá uns frutos muito saborosos mas mais tarde a partir de Julho e é mais fácil de manusear pois não tem espinhos.
segunda-feira, maio 30, 2011
RUIBARBO
Ruibarbo
O Ruibarbo é uma planta da qual se come os pecíolos (caules) das folhas em doce ou cozinhados em tartes, numa base de massa areada coberta por creme de pasteleiro, atenção não se comem as folhas que são venenosas, o Ruibarbo é rico em cálcio, potássio e vitamina k.
O Ruibarbo é uma planta incontornavél tanto pelo seu interesse com o alimento como pela beleza vegetativa e biodiversidade.
quinta-feira, abril 07, 2011
quinta-feira, março 17, 2011
Uma astucia para não se esquecer do que semeou
segunda-feira, março 14, 2011
Ervas Aromáticas
sexta-feira, março 11, 2011
As galinhas da Quinta
Receita de Frango com Funcho
Cultivar produtos horticulas é muito interessante
- Trocar experiências sobre horticúltura.
- Trocar sementes e plantas.
- Trocar idéias sobre reciclagem do lixo doméstico.
- Contribuir para um consumo mais cidadão.
- Trocar idéias sobre receitas de culinária.
O Funcho como na foto, é uma planta muito saborosa e pode ser consumido cru em saladas, em molhos, sopas e também faço um licor com as fores as sementes são chamadas de erva doce.
Sou a favor da recolha de sementes, para voltar a semear, é mais económico e mais seguro, ter em conta as plantas hibridas f1 que muitas vezes não permitem reproduzir as as plantas de origem, no entanto podemos sempre trocar o excesso da nossa produção.
Cultivar produtos horticulas é muito interessante
A interacção entre a minha horta, os animais domésticos, a gestão e reciclagem do lixo doméstico e uma qualidade de vida saudável, tem sido para mim uma descuberta impressionante, tudo o que parecia muito complicado, trabalhoso e dificil, tornou-se num prazer, passaram a ser incontornáveis os pequenos gestos quotidianos que fazem as delicias e os pequenos prazeres do dia á dia; colher os legumes, tratar os animais, recolher os ovos, deitar os restos ao porco, são sempre momentos de prazer em que sentimos a importância dos nossos gestos e recebemos de imediato a recompensa. É sobre a horta, os animais, a cozinha tradicional e moderna, a reciclagem dos lixos e muitas outras dicas que uso no meu quotidiano que quero comunicar, estou inteiramente disponivél para trocas de experiências, nas; tecnicas de cultivo, trocas de sementes e plantas, receitas de cozinha, infos. sobre o modo de reciclar o lixo, como consumir de modo mais sustentável, etc... deixo ao critério daqueles que me lerem todos a originalidade de exporem as vossas próprias idéias e de mostrarem os vossos proprios blogs, espero fazer amigos e melhorar a minha propria qualidade de vida.
Me
- claudio
- Agricultor permacultor, Artista, apaixonado por tudo o que me rodeia, gosto da minha terra e do meu país
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